Iatro-Imperialismo
Estar
atualizado nos dias de hoje significa o seguinte: A maior indústria não é
mais a que produz armas, computadores, carros, ou espaçonaves. A
maior indústria dos dias de hoje é aquela que finge que produz saúde,
isso significa dizer, algo que nunca existiu e que na verdade nunca
existirá, exceto como um produto da ilusão alimentando nazismos em todas
as suas passadas e futuras variações (HEILwesen). O
capitalismo pega os seus maiores ganhos dessa indústria no topo e o dia
não está longe, no qual metade da população no mundo ocidental todos os
dias será ou empregados dentro de hospitais ou explorados (ausgebeutet) lá como pacientes-dos médicos (Arzt-Patient),
a outra metade. Sistema rotatório. Por divertimento? Apenas para os
respectivos governantes (CÉUS!) planetários ou governantes estrelares.
Ao leitor
das próximas páginas então, de forma alguma, é pedido para considerar a
expressão antagonismo de classes como um fóssil Marxista. Na verdade,
Hegel, o famoso antecessor de Marx aguardava um desparecimento do
antagonismo de classes devido à colonização, feita pela burguesia em
ascensão no século XIX. Mas por um bom tempo desde então, o antagonismo
de classes voltou de lá, não às fábricas, governadas por sindicatos e
pelos chefes, mas aos hospitais governados pelos médicos, submetendo e
explorando os pacientes, produzindo a mercadoria ilusória saúde
inteiramente nestas fábricas, apesar de todos os sindicatos, apesar de
todas atividades de guerrilha.
Mais em comum: A doença como espécie para criar a espécie humana ou especialistas médicos para destrui-la por todos os tempos (die MenschenGATTUNG gegen deren Zerstörungs- und EndlösungsKLASSE), esse é o antagonismo de classes nos dias de hoje e o único problema real a ser resolvido.
Mais uma vez: pacientes unidos com a espécie ao invés de especialistas limitados (Patienten mit Gattungsbezug gegen Fachidioten jeder Sorte).
Aqueles
que fingem que o antagonismo de classes desapareceu há muito tempo e
agora, de repente, a espécie humana precisa ser salva (o que tem que ser
salvo? Contra quem e contra o que este o que precisa ser salvo?!),
aqueles como Gorbatschow e Dutschke assim como Francis Fukuyama,
enquanto mencionavam a palavra 'Gattung' (espécie) ocasionalmente, nunca
tinham nada a ver com o problema nem com a solução, mas o velho Hegel
talvez. Lembrem que para Hegel exclusivamente a doença é o que
representa a espécie no nível da humanidade e também, dialeticamente, o
fracasso da espécie. É bem claro tambén desde Hegel que o despertar de
uma espécie humana é conectado com o como das comunidades ao passo que o
fracasso da espécie humana, sofrido pela mesma pessoa (der jeweiligen Einzelperson),
é conectado ao sitema médico, que, horribile dictu, está condenada a
falhar por todos os tempos, desde suas origens, porque, nas palavras de
Hegel, soletradas da minha própria maneira: "Krankheit ... das
INDIVIDUUM, sich gleichsam mit sich selbst beGATTEND", para adicionar:
... unTEILbar unHEILbar. ["Doença ... o indivíduo, acasalando-se
(espécie) em certo modo consigo mesmo", para adicionar: ...nãoSEPARÁVEL,
nãoCURÁVEL.]
O imperialismo continua também a existir. E como. E onde!
Enquanto isso, vocês podem esquecer o mapa geográfico, associado a essa expressão nos livros de Marx e Lênin e tudo sobre (fim-da-história Fukuyamática) liberdade e totalitarismo, ditadura e democracia.
Enquanto isso, vocês podem esquecer o mapa geográfico, associado a essa expressão nos livros de Marx e Lênin e tudo sobre (fim-da-história Fukuyamática) liberdade e totalitarismo, ditadura e democracia.
Peguem o mapa médico e vejam o
seu cerébro colonizado e governado por nomes (e os métodos médicos
co-relacionados!) como Parkinson, Alzheimer, Bleuler, e por aí, o seu
estômago por Billroth, o seu pescoço com a glândula tireóide por
Basedow, os seus músculos e seu (talvez assim chamado histérico)
comportamento por Charcot e Freud e associem o que marxianos têm escrito
sobre imperialismo – então ainda longe de um assim chamado mercado
livre, hoje um imperialismo feito ao redor de bancos de transplantes. Um
imperialismo negociando com orgãos de p. ex. crianças aqui e agora
assim como tão longe com países e pessoas, como anotado nos livros
marxianos.
Em
tempos mais remotos existiam mapas astrológicos nos quais os
governadores do seu cerébro têm nomes como lua (luna) ou câncer, os
governadores dos seus músculos Marte e por aí. Aqueles velhos nomes os
quais representam portas de entrada e bancos de trocas ainda existentes
para outros demoniôs e diabos, possuindo e obcecando, interessados em
imperialismo, mas inimigos de todas as formas de revoluções no que diz
respeito à ambas , ditamente questões cósmicas e socias, com certeza
(Revolução cósmica-social, kosmisch-soziale Revolution).
No futuro
existirão mais e mais grupos formados por forças especiais da doença,
desenvolvendo a real in-dividuação (expansionismo multifocal, EMF). Uma
força especial da doença é a mania que, se desenvolvida coletivamente,
funciona como uma espécie musical (Musikgattungswesen, nicht harmlos) matando toda disciplina, por transcedência. O mesmo sobre um coletivo que desenvolve os seus vícios auto escolhidos (Koerpersuechte)
exercitado corpo a corpo, pois o vício então é uma arma mortal contra
as drogas e medicamentos, enquanto tornam todos os corpos em uma espécie
bem temperada (Waermekoerper, wild), assim por imanência. Você
já dividiu uma melodia, o calor, uma doença ou alguma outra espécie?
Claro que não, pois tais individualidades ou são indivíduos ou
divisível, assim não indivíduos.
Talvez
Platão e Bergson esqueceram de mencionar isto na totalidade, agora
necessário permitir fazê-lo, e Plutão, agrupando o impoderável em peso, o
peso em impoderabilidade, portanto está raivoso com eles e recorrendo à
terremotos.
Faça uso das suas próprias experiências sobre doenças e coloque a fantasia em ação.
Disso trata-se quando pergunta-se como estar atualizado nos dias de hoje.
SPK - FAZER DA DOENÇA UMA ARMA é o primeiro olhar para um futuro que deve ser feito, livre de (Endloesungs-) nomes, governadores, fábricas de saúde e por aí. Nós o chamamos Utopatia.
Let’s go west
gold‘ illness dawns best
gold‘ illness dawns best
Morreu o ocidente
doença segue fazendo frente
doença segue fazendo frente
Tomado de SPK – Turn Illness into a Weapon (SPK - Fazer da doença uma arma), préfacio por Huber, PF/SPK(H).
Tradução do Brasil
Redação final: HUBER
KRANKHEIT IM RECHT
KRANKHEIT IM RECHT
Frente de Pacientes / Coletivo Socialista de Pacientes, PF/SK(H), 20.04.2013
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